Florbela Espanca
Born
in Vila Viçosa, Portugal
December 08, 1894
Died
December 08, 1930
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Sonetos
43 editions
—
published
1934
—
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Poesia Completa
4 editions
—
published
1996
—
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Sonetos Completos de Florbela Espanca
7 editions
—
published
1917
—
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Livro de Mágoas
25 editions
—
published
2010
—
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Livro de Soror Saudade
14 editions
—
published
1923
—
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As Máscaras do Destino
17 editions
—
published
1931
—
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Charneca em Flor
14 editions
—
published
1931
—
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Antologia Poética
5 editions
—
published
2002
—
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Poesia de Florbela Espanca - Volume I
—
published
1919
|
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Poemas
3 editions
—
published
1996
—
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|
“O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesmo compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que se não sente bem onde está, que tem saudades... sei lá de quê! ”
―
―
“Não sinto saudades do seu amor, ele nunca existiu, nem sei que cara ele teria, nem sei que cheiro ele teria. Não existiu morte para o que nunca nasceu.”
―
―
“Lagrimas ocultas
Lagrimas ocultas
Se me ponho a cismar em outras eras
Em que ri e cantei, em que era q'rida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
E a minha triste boca dolorida
Que dantes tinha o rir das Primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!”
― Livro de Mágoas
Lagrimas ocultas
Se me ponho a cismar em outras eras
Em que ri e cantei, em que era q'rida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
E a minha triste boca dolorida
Que dantes tinha o rir das Primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!”
― Livro de Mágoas
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