Trong công trình nghiên cứu này, bằng sự minh triết của mình François Jullien đã khẳng định "ngôi trị vì" của văn hóa, đó chính là động cơ do tinh thần hun đúc, thúc đẩy khối đông người trong vận động, chọn hướng sinh tồn.
Phương Tây của khái niệm, chuộng sự rạch ròi của khái niệm. Phương Đông của ý niệm, lấy cái tinh vi, uyển chuyển của ý niệm để thâm nhập. Phương Tây xây dựng lâu đài kiến thức bằng những viên gạch được nung thành những khái niệm phân minh, cơ sở thuận lợi cho việc truyền giao lưu giữ. Phương Đông gợi ý "tu thân" để có những bậc quân tử, chân nhân. Phương Tây của ánh sáng Kitô Giáo, của triết học Hy Lạp, lý trí của thời Ánh sáng và phương Đông của Minh triết, của Đạo, Ngũ hành... Nhưng đó là những nền văn hóa "hữu tượng" của truyền thống, "tiền-toàn cầu hóa", khi Toàn cầu chưa có tên gọi. Toàn cầu hóa đã bùng nổ, nhưng sẽ đi về đâu khi văn hóa bất định hình hay có nguy cơ trở thành xung đột? Giải quyết bằng phát hiện "khoảng cách" văn hóa, nhận diện độ chênh, căng thẳng giữa chúng, mở cửa không gian tao ngộ, tiếp biến trên tầm mức mới của thời đại, và những barrière cũ mòn sẽ được dành cho các bảo tàng hoặc chỉ còn tác dụng trang trí. Mở không gian văn hóa, đối diện, tao ngộ là tâm huyết, là nỗ lực to lớn và vô cùng quan trọng.
François Jullien, né en 1951 à Embrun (Hautes-Alpes), est un philosophe, helléniste et sinologue français. Ancien élève de l’École normale supérieure et agrégé de l’université (1974), François Jullien a ensuite étudié la langue et la pensée chinoises à l'université de Pékin et à l'université de Shanghai (1975–1977). Il a été ensuite responsable de l'antenne française de sinologie à Hong-Kong (1978–1981), puis pensionnaire de la Maison franco-japonaise à Tokyo (1985–1987). Il a été successivement président de l'Association française des études chinoises (de 1988 à 1990), directeur de l'UFR Asie orientale de l'université Paris-Diderot (1990–2000), président du Collège international de philosophie (1995–1998), professeur à l'université Paris-Diderot et directeur de l'Institut de la pensée contemporaine ainsi que du centre Marcel-Granet.
The author slowly builds their arguments, which leaves much room to apply the thoughts to areas outside of the book. Interesting (still western) perspectives on universals, commonality, duty, and human rights
apresentação danilo marcondes 7 o universal é uma invenção do pensamento grego, não apenas como conceito, mas como modo de ver a realidade, como atitude diante dela. ...católico é um termo grego que significa exatamente universal.
8 FJ explora as várias dimensões desse aparente paradoxo entre uma pretensão universal e sua origem em uma cultura determinada.
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20 ...apenas o que é necessário a priori pode ser universal de direito.
30 ...o uniforme é um conceito não da razão, mas da produção - este é o padrão ou o estereótipo. Dito de outra forma, a única racionalidade que podemos creditar ao uniforme é principalmente econômica e de gestão; ele repousa na imitação; não é, diferentemente do universal, da ordem do lógico e do prescretivo.
31 Assim como o universal tem como oposto o individual ou o singular, o uniforme tem como oposto o diferente.
36 ...o comum é aquilo de que temos parte ou tomamos parte, que é partilhado e do qual participamos. Eis por que é um conceito originalmente político: o que se partilha é o que nos faz pertencer à mesma cidade, pólis.
41 O latim diz com-munis e, ao fazê-lo, enriquece o comum com outra dimensão: não designa apenas por seu prefixo o que partilha e se explora em conjunto, como também sugere, na raiz da palavra, o que seria ao mesmo tempo do âmbito da doação e da obrigação (munus).
42 É com-munis, literalmente, aquele que compartilha uma responsabilidade (uma tarefa, uma função); ou aquele que supostamente exerce um ofício (o immunis é dispensado dele).
Comum, portanto, é um termo de dupla face: é ao mesmo tempo inclusivo-exclusivo.
43 a comunidade tem como vocação não se cerrar, mas se descerrar.
46 Pensar é comum a todos
52 O comum do mundo é o comum da razão partilhada.
155 levar em conta, em outras palavras, a disparidade das culturas e a maneira como ela nos obriga a desentocar o impensado de nosso pensamento, não significa por isso renunciar à exigência do comum. Mas ainda é preciso entender a maneira de conceber esse 'comum'.
172 Esse comum do humano 'vwm', digo eu em contrapartida, e não cessa de vir, ele é da ordem da fonte - do que por si só constitui inesgotavelmente recurso. O comum não é fundo, como falamos do fundo de uma caixa que acaba por aparecer quando dela tudo retiramos: quanto tivéssemos retirado - abstraído - todas as diferenças entre culturas. Mas ele é fundo no sentido de possível a explorar: no sentido desse indefinidamente partilhável, e isso por intermédio e no âmbito de uma comum inteligência, propiciando assim, por transbordamento contínuo, uma compreensão que supera - não cessará de ter que superar, integrando-os - toda fronteira e todos particular...É nesse poder-ser, a ser desenvolvido e não dado como condição prévia, que está o comum.
175 heráclito: comum a todos é o pensar, phronein
200 a tradução, a meu ver, é a única ética possível do mundo global por vir.
Un libro stupendo. Centra il problema dei diritti umani in modo chiaro e preciso. Sviluppa un ragionamento che si inserisce nello spazio tra universale e comune che costruisce davvero un piano in più rispetto all'impianto della filosofia tradizionale di stampo greco-centrico. Fortemente consigliata la lettura.
Fabuleux Jullien, extrêmement calme, posé et rigoureux comme à son habitude, et continuant à clore, pour ceux comme moi qui seront toujours incapables de tout à fait comprendre la distance entre cultures, un peu de cette distance.