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Faça Fortuna com Ações
Desde o seu lançamento em 1992, “Faça Fortuna com Ações – Antes que seja tarde” consagrou-se como referência para leitores que buscam informação sobre o investimento na Bolsa de Valores. Ao longo desses anos, milhares de exemplares foram vendidos, levando ao público as técnicas e os segredos de Bazin para investir em ações ganhando sempre a longo prazo, assim como suas opiniões, nem sempre lisonjeiras, sobre o ambiente da Bolsa de Valores e os personagens que gravitam em torno dele.
Com a experiência que acumulou em três décadas de atuação na Bolsa e quase vinte anos como analista do mercado de capitais no jornal Gazeta Mercantil e na revista Balanço Financeiro, Décio Bazin mostra como utilizar com sucesso o método cash-yield, priorizando os dividendos na escolha de ações para compor uma carteira diversificada de aplicações na Bolsa de Valores. Os exemplos expostos são, na maioria dos casos, fruto de suas experiências pessoais bem sucedidas.
Com a experiência que acumulou em três décadas de atuação na Bolsa e quase vinte anos como analista do mercado de capitais no jornal Gazeta Mercantil e na revista Balanço Financeiro, Décio Bazin mostra como utilizar com sucesso o método cash-yield, priorizando os dividendos na escolha de ações para compor uma carteira diversificada de aplicações na Bolsa de Valores. Os exemplos expostos são, na maioria dos casos, fruto de suas experiências pessoais bem sucedidas.
316 pages, Kindle Edition
Published March 14, 2017
83 people are currently reading
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Community Reviews
Displaying 1 - 30 of 63 reviews
February 20, 2019
Sensacional o início do livro contando uma historinha de um operador da bolsa. Um operador a moda antiga, com telefone e tudo. O livro começa assim, tentando estabelecer a ansiedade do que era trabalhar na bolsa nos tempos onde a gritaria emperrava e a palavra valia muito num ambiente onde ninguém podia voltar atrás com um acordo firmado.
O livro Faça Fortuna com Ações é indicado pra qualquer investidor, seja iniciante ou avançado. A dica é: a maioria dos lugares na internet que explicam sobre o método explicado no livro, explicam apenas a primeira parte, usada para pré-selecionar as empresas que serão investidas. Mas poucos explicam como fazer o acompanhamento dessas empresas pra ver se ainda vale a pena mantê-las na carteira. O livro explica isso e é o que vale a leitura.
Além disso, o Basin fala muito como o mercado pode ser e é manipulado. Por isso ser especulador é uma perda de tempo.
Vale bem a pena. Recomendo.
O livro Faça Fortuna com Ações é indicado pra qualquer investidor, seja iniciante ou avançado. A dica é: a maioria dos lugares na internet que explicam sobre o método explicado no livro, explicam apenas a primeira parte, usada para pré-selecionar as empresas que serão investidas. Mas poucos explicam como fazer o acompanhamento dessas empresas pra ver se ainda vale a pena mantê-las na carteira. O livro explica isso e é o que vale a leitura.
Além disso, o Basin fala muito como o mercado pode ser e é manipulado. Por isso ser especulador é uma perda de tempo.
Vale bem a pena. Recomendo.
June 21, 2019
Até o momento um dos melhores livros sobre mentalidade para investimento em renda variável que já li. Apresenta uma abordagem com visão de longo prazo para renda variável, em busca de ativos geradores de renda passiva. O autor cita diversos episódios em que a especulação trouxo a si e a outros verdadeiras fortunas, mas ao mesmo tempo muitos mais episódios em que a especulação trouxe a ruína, a destruição de riquezas e a inviabilidade de uma vida com paz e tranquilidade.
A especulação em bolsa e os lucros auferidos dessa prática não são abominados, entretanto Bazin alerta sobre o perigo que a especulação pode trazer, seja financeiramente ou psicologicamente. Os prejuízos financeiros são óbvios, com as especulações dando errado, já os prejuízos psicológicos surgem das tensões mentais que o especulador sofre, seja devido às oscilações constantes dos papéis ou mesmo de prazos curtos para encerrar operações que estão dando errado.
Bazin, depois de ter especulado, ganho fortuna e perdido tudo, foca em uma abordagem mais eficaz para o longo prazo, e que trouxe tranquilidade para si e sua família, outro objetivo que todos temos em nossas vidas, traduzido, basicamente, em saúde e felicidade. A estratégia de investir em ações pagadoras de dividendos, fez Bazin recuperar sua fortuna e ter uma relação muito mais saudável com a Bolsa de Valores e pouco dependente das oscilações diárias do mercado.
Para Bazin, a valorização dos ativos é consequência da escolha de empresas com bons projetos, bons produtos, bem geridas e em setores importantes da economia. O objetivo de todo investidor não deve ser procurar um ativo para comprar por um preço baixo e vendê-lo por um preço mais alto, pois as chances de fracasso e tensão psicológica são muito grandes e não compensam. O objetivo de todo investidor deve ser comprar ativos geradores de renda passiva, ou seja, pagadores de dividendos.
É apresentada a metodologia de escolha das empresas por qualidade e indicadores financeiros, de modo a obter as empresas com a melhor relação de qualidade do ativo e retorno em dividendos. A aplicação da metodologia é simples e de fácil compreensão.
É, de fato, um livro inspirador e que traz ao leitor uma visão completamente diferente sobre Bolsa de Valores do que é costumeiramente veiculado na mídia. O autor comenta que veículos de mídia e corretoras costumam estimular os investidores a se tornarem especuladores, vendendo a ideia de enriquecimento rápido com valorização expressiva de ativos comprados a preços baixos, o que na realidade pouco acontece. O verdadeiro motivo desse comportamento ser propagado é que ele gera volume de giro de capital na Bolsa, com crescentes quantidades de operações de compra e venda, nas quais as corretoras ganham com corretagem e a própria Bolsa com taxas de liquidação e emolumentos. Uma Bolsa de Valores repleta de investidores que compram e seguram suas ações, os chamados Holders, para receber os proventos que elas geram, seriam um verdadeiro desastre às corretoras, que perderiam boa parte de suas receitas.
Em suma, uma leitura recomendada à quem busca construir um patrimônio de modo sustentável e relativamente seguro, com proteção contra a inflação e desmandos do Governo, sem as preocupações de curto prazo dos especuladores e sem os riscos extremos a que estão sujeitos, e, porque não, para formar renda passiva crescente para aposentadoria futura.
A especulação em bolsa e os lucros auferidos dessa prática não são abominados, entretanto Bazin alerta sobre o perigo que a especulação pode trazer, seja financeiramente ou psicologicamente. Os prejuízos financeiros são óbvios, com as especulações dando errado, já os prejuízos psicológicos surgem das tensões mentais que o especulador sofre, seja devido às oscilações constantes dos papéis ou mesmo de prazos curtos para encerrar operações que estão dando errado.
Bazin, depois de ter especulado, ganho fortuna e perdido tudo, foca em uma abordagem mais eficaz para o longo prazo, e que trouxe tranquilidade para si e sua família, outro objetivo que todos temos em nossas vidas, traduzido, basicamente, em saúde e felicidade. A estratégia de investir em ações pagadoras de dividendos, fez Bazin recuperar sua fortuna e ter uma relação muito mais saudável com a Bolsa de Valores e pouco dependente das oscilações diárias do mercado.
Para Bazin, a valorização dos ativos é consequência da escolha de empresas com bons projetos, bons produtos, bem geridas e em setores importantes da economia. O objetivo de todo investidor não deve ser procurar um ativo para comprar por um preço baixo e vendê-lo por um preço mais alto, pois as chances de fracasso e tensão psicológica são muito grandes e não compensam. O objetivo de todo investidor deve ser comprar ativos geradores de renda passiva, ou seja, pagadores de dividendos.
É apresentada a metodologia de escolha das empresas por qualidade e indicadores financeiros, de modo a obter as empresas com a melhor relação de qualidade do ativo e retorno em dividendos. A aplicação da metodologia é simples e de fácil compreensão.
É, de fato, um livro inspirador e que traz ao leitor uma visão completamente diferente sobre Bolsa de Valores do que é costumeiramente veiculado na mídia. O autor comenta que veículos de mídia e corretoras costumam estimular os investidores a se tornarem especuladores, vendendo a ideia de enriquecimento rápido com valorização expressiva de ativos comprados a preços baixos, o que na realidade pouco acontece. O verdadeiro motivo desse comportamento ser propagado é que ele gera volume de giro de capital na Bolsa, com crescentes quantidades de operações de compra e venda, nas quais as corretoras ganham com corretagem e a própria Bolsa com taxas de liquidação e emolumentos. Uma Bolsa de Valores repleta de investidores que compram e seguram suas ações, os chamados Holders, para receber os proventos que elas geram, seriam um verdadeiro desastre às corretoras, que perderiam boa parte de suas receitas.
Em suma, uma leitura recomendada à quem busca construir um patrimônio de modo sustentável e relativamente seguro, com proteção contra a inflação e desmandos do Governo, sem as preocupações de curto prazo dos especuladores e sem os riscos extremos a que estão sujeitos, e, porque não, para formar renda passiva crescente para aposentadoria futura.
April 15, 2024
Introdutório. Recomendo para quem está começando no mundo de investimentos e está especialmente interessado em ações.
(obs: se nunca leu sobre o assunto, começar lendo "A Árvore do Dinheiro", de Jurandir Macedo, para compreender o todo, além das ações, e depois se aprofundar nestas)
Esse livro é década de 90 e continua aplicável. Inclusive, gostei de ver as várias menções às (maiores) empresas da época e quais sobrevivem até hoje (muitas sumiram, mas não só por falir, tem muita fusão, venda, fechamento de capital, re-brand, etc).
Enfim.
Normalmente, basta um livro de uma área e você já está no top 20% "conhecedores" dessa área, desde que o livro seja bom. E nesse caso é.
Acredito também que esse livro atende a seu propósito, que é a maior parte da população, ao focar em investir em empresas sólidas, sem muitos devaneios ou buscas pela "próxima Magalu" ou similar. Também mostra que é possível obter bons resultados sem muito risco, mas que não é da noite pro dia - construir leva tempo.
O leitor que compreender e aplicar este livro juntamente com Psicologia Financeira já terá uma boa base, e mais importante, se sentirá muito mais tranquilo em relação a sua saúde financeira, e em não ser "passado para trás" pelos assessores, gerentes de banco, consultores, influencers, etc.
(obs: se nunca leu sobre o assunto, começar lendo "A Árvore do Dinheiro", de Jurandir Macedo, para compreender o todo, além das ações, e depois se aprofundar nestas)
Esse livro é década de 90 e continua aplicável. Inclusive, gostei de ver as várias menções às (maiores) empresas da época e quais sobrevivem até hoje (muitas sumiram, mas não só por falir, tem muita fusão, venda, fechamento de capital, re-brand, etc).
Enfim.
Normalmente, basta um livro de uma área e você já está no top 20% "conhecedores" dessa área, desde que o livro seja bom. E nesse caso é.
Acredito também que esse livro atende a seu propósito, que é a maior parte da população, ao focar em investir em empresas sólidas, sem muitos devaneios ou buscas pela "próxima Magalu" ou similar. Também mostra que é possível obter bons resultados sem muito risco, mas que não é da noite pro dia - construir leva tempo.
O leitor que compreender e aplicar este livro juntamente com Psicologia Financeira já terá uma boa base, e mais importante, se sentirá muito mais tranquilo em relação a sua saúde financeira, e em não ser "passado para trás" pelos assessores, gerentes de banco, consultores, influencers, etc.
September 10, 2020
A única coisa que presta nesse livro é o fato dele gastar trader... Triste que até isso ficou perdido no passado, uma vez que naquela época operações especulativas eram totalmente especulativas, sem nenhuma margem de fundamentos. Cenário esse que se diverge bruscamente da nova realidade. Muitas dessas opiniões do autor acerca do grafismo são conjeturas, haja visto sua clara ignorância sobre o tema, justificável dado o contexto da época. De resto, conceitos e ideias majoritariamente ultrapassados, mas ainda com certa relevância. O mercado mudou muito desde seu tempo de escrita e, se compararmos com o livro "Investidor Inteligente", creio que tanto o nível de informação quanto sua relevância são muito mais coerentes com a atual realidade, apesar também dessa mesma defasagem de tempo (escrita-atualidade). Apesar de tudo o autor nos mostra (até com certa riqueza) que a única forma confiável e segura de construir e acumular patrimônio é com o pensamento no longo prazo, através de investimentos de valor. E isso que é investimento.
March 28, 2019
Excelente para conhecer histórias de um época da Bolsa de Valores que eu nem sonhava em investir, mas ironicamente, apesar do subtítulo do livro, talvez seja um pouco tarde para o seu conteúdo.
Acredito que comentários mais atualizados, como os existentes no Investidor Inteligente do Graham, ajudariam muito em uma nova edição do livro.
Acredito que comentários mais atualizados, como os existentes no Investidor Inteligente do Graham, ajudariam muito em uma nova edição do livro.
Read
April 25, 2021Ótimas historias do mercado financeiro brasileiro nas decadas de 60/70/80, abre a mente para recebimento de dividendos e como escolher empresas com bom yield a um preço justo.
July 12, 2016
Achei que esse livro não acrescentou quase nada.
Primeiramente, porque foi escrito em uma época em que o ambiente de investimentos era completamente diferente. Muitas das experiências do autor falam sobre o "aquário" da bolsa, sendo que hoje temos pregão eletrônico.
Segundo que ele fala pouco sobre critérios fundamentalistas. Muito pouco para um livro de mais de 300 páginas.
De qualquer forma, tem uns textos interessantes da época em que o autor era jornalista da Gazeta Mercantil. Textos falando sobre erros passados da CVM. Uma ou outra resenha engraçada contando um caso de conflito de interesses com operadores. Não consegui extrair do livro muito mais além disso.
Primeiramente, porque foi escrito em uma época em que o ambiente de investimentos era completamente diferente. Muitas das experiências do autor falam sobre o "aquário" da bolsa, sendo que hoje temos pregão eletrônico.
Segundo que ele fala pouco sobre critérios fundamentalistas. Muito pouco para um livro de mais de 300 páginas.
De qualquer forma, tem uns textos interessantes da época em que o autor era jornalista da Gazeta Mercantil. Textos falando sobre erros passados da CVM. Uma ou outra resenha engraçada contando um caso de conflito de interesses com operadores. Não consegui extrair do livro muito mais além disso.
May 10, 2021
Não se deixe enganar pelo título um pouco sensacionalista. O livro como um todo é um conjunto de anedotas de um tempo já longínquo. Há cerca de 30 páginas que servem para algo, onde o autor delimita a sua estratégia de investimento na bolsa. Fora isso, o livro é quase um romance. Para os interessados em value investing, recomendo procurarem outros títulos.
April 23, 2020
Livro muito bom se o leitor quiser saber sobre como funcionava a bolsa nos anos 70-90
November 25, 2020
É uma boa leitura, apesar do título.
De forma alguma diminui ou tenta simplificar o mercado, muito pelo contrário até. Os diversos relatos reforçam a importância de ter bons fundamentos e demonstram as dificuldades que existem mesmo para analistas/investidores experientes.
Diferente da tendência que se observa atualmente, ele não sede completamente para uma romantização banal do assunto.
De forma alguma diminui ou tenta simplificar o mercado, muito pelo contrário até. Os diversos relatos reforçam a importância de ter bons fundamentos e demonstram as dificuldades que existem mesmo para analistas/investidores experientes.
Diferente da tendência que se observa atualmente, ele não sede completamente para uma romantização banal do assunto.
December 27, 2022
Este livro me ajudou muito a entender o mundo dos dividendos da bolsa. Apesar de ter sido escrito há vários anos, seus ensinamentos ainda podem ser usados atualmente.
October 30, 2019
O livro é muito bom e descreve o método utilizado pelo autor para a seleção de ações, como investimento para longo prazo e como era negociar ou investir na bolsa nos anos 70 e 80, onde o pregão era falado, bem diferente do atual, feito eletronicamente. Porém, após a metade do livro, as coisas começam a ficar arrastadas e o autor foge do título, contando apenas casos ocorridos na bolsa nas décadas de 70, 80 e começo dos anos 90. São casos de certa forma interessantes e mostram ao leitor o quão propício à fraudes era o mercado de renda variável brasileiro nesta época e servem apenas como ilustração ao tema e nada tem a ver com o título do livro, possuindo uma narrativa um pouco lenta e chata. Infelizmente, o livro é bem datado e alguns termos e práticas mostradas não se encaixam mais na realidade brasileira. Ou seja, em poucas palavras, leia a segunda metade do livro somente se você quiser saber como eram as coisas nessa época, se você realmente for um curioso. Esse trecho do livro em nada irá ajudar na sua tarefa de enriquecer ou escolher as melhores ações. Por isso dei 3 estrelas. Se o livro tratasse somente do tema a que se propõe, teria dado 5 estrelas.
January 14, 2020
Gostei, dá uma ótima base sobre como valorar ativos para investimento à longo prazo, mesmo usando exemplos de algum tempo atrás.
Também dá ótimos exemplos sobre as diferenças entre um Especulador, Manipulador, Investidor Institucional e Investidor. Deixando bem claro como cada um vê o mercado, e como cada ganha ou perde dinheiro.
Vale muito à pena ler.
Recomendo.
Também dá ótimos exemplos sobre as diferenças entre um Especulador, Manipulador, Investidor Institucional e Investidor. Deixando bem claro como cada um vê o mercado, e como cada ganha ou perde dinheiro.
Vale muito à pena ler.
Recomendo.
April 1, 2023
“Some people are willing to watch the world burn, as long as it fits in their agenda.”
A bolsa está longe de ser um local acolhedor onde as pessoas se reúnem não com a intenção de tentarem ser mais espertas, mas com a tarefa honesta de analisar valores intrínsecos como sócios de empreendimentos. É compreensível quando o público pensa sobre a Bolsa como um reduto de marginais que prevalecem sob os olhares complacentes das autoridades. Até nos cassinos do Velho Oeste existiam os profetas com suas análises que extrapolam cálculos fidedignos, no intuito de disseminar chauvinismos do Novo Mundo. Mas o mercado não é um cassino do Velho Oeste, e mesmo que fosse, sabemos que a casa sempre ganha.
Sr. Decio Bazin, ex-jornalista do jornal Estado de S. Paulo, investidor e corretor, participou do mercado acionário Brasileiro em uma época ainda estrutural e concomitante com o império Graham-Newman, ou seja, onde o misticismo ainda reinava. Em sua narrativa, ele nos traz diversas reflexões sobre o comportamento usual da época para com os acontecimentos e, por mais que não cita como referência no livro, refina o value-investing de Ben Graham com seu método de identificar o preço justo através dos dividendos.
O autor disserta veemente sobre “a única motivação”, os dividendos. Segundo ele, com a amálgama de álgebra elementar e conhecimento de mercado, há um preço justo em função do dividendo para se obter um resultado financeiro acima de títulos. Os dividendos, ou seja, os rendimentos da empresa partilhadas entre os sócios, são referenciais previdenciários que constituem uma grande parte da renda norte-americana enquanto o cenário pitoresco da macroeconomia nunca se concretiza.
Diferente de outros segmentos, na selva dos investimentos não há um ouvidor para atender de modo civilizado as reclamações legítimas e, segundo o autor, um dos personagens influentes como a imprensa, só dá espaço para fatos escandalosos, cria heróis, arruína reputações e dissemina verborragias com sofismas com aparência de seriedade como se a Bolsa fosse uma espécie de termômetro instantâneo da vida econômica e política do País. O que não é.
Desconstruindo os mais diversos sofismas, Sr. Décio aprofunda nos personagens atuantes da bolsa que são: O manipulador, especulador, especulador novato, investidor institucional (fundos de pensão e seguradoras) e investidor pessoa física. Os manipuladores, por exemplo, são personagens magnânimos com poder de criar condições que advém de um grande capital como o caso Naji Nahas, o megaespeculador conhecido por “Quebrar a bolsa” do Rio de Janeiro.
O que nos leva ao último questionamento: O sistema político e jurídico era de todo consolidado para que se contenha apenas os lunáticos e com capacidade de interligar os mais amplos escândalos financeiros com a aplicação do direito adquirido, ato jurídico perfeito e a coisa julgada? Os últimos relatos marcantes do livro dizem sobre os que atrapalharam o mercado, os detratores, que são: A imprensa, o Governo, a CVM e a própria Bolsa.
A ofensiva do autor para com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) diz sobre um órgão que não tem moral para moralizar. Uma comissão que se revelou extremamente burocrática, um Offspring da Securities & Exchange Comission (SEC) criada para impedir práticas escusas na época do regime militar, porém, submetida à vontade discricionária do ministro da Fazenda, ou seja, longe de atingir a maioridade para agir com independência e imparcialidade com seus inquéritos conhecidos por regredir a nossa própria lei.
Link dos meus highlights: https://drive.google.com/file/d/1mp74...
Ofensiva contra a CVM: https://drive.google.com/file/d/1rNWp...
A bolsa está longe de ser um local acolhedor onde as pessoas se reúnem não com a intenção de tentarem ser mais espertas, mas com a tarefa honesta de analisar valores intrínsecos como sócios de empreendimentos. É compreensível quando o público pensa sobre a Bolsa como um reduto de marginais que prevalecem sob os olhares complacentes das autoridades. Até nos cassinos do Velho Oeste existiam os profetas com suas análises que extrapolam cálculos fidedignos, no intuito de disseminar chauvinismos do Novo Mundo. Mas o mercado não é um cassino do Velho Oeste, e mesmo que fosse, sabemos que a casa sempre ganha.
Sr. Decio Bazin, ex-jornalista do jornal Estado de S. Paulo, investidor e corretor, participou do mercado acionário Brasileiro em uma época ainda estrutural e concomitante com o império Graham-Newman, ou seja, onde o misticismo ainda reinava. Em sua narrativa, ele nos traz diversas reflexões sobre o comportamento usual da época para com os acontecimentos e, por mais que não cita como referência no livro, refina o value-investing de Ben Graham com seu método de identificar o preço justo através dos dividendos.
O autor disserta veemente sobre “a única motivação”, os dividendos. Segundo ele, com a amálgama de álgebra elementar e conhecimento de mercado, há um preço justo em função do dividendo para se obter um resultado financeiro acima de títulos. Os dividendos, ou seja, os rendimentos da empresa partilhadas entre os sócios, são referenciais previdenciários que constituem uma grande parte da renda norte-americana enquanto o cenário pitoresco da macroeconomia nunca se concretiza.
Diferente de outros segmentos, na selva dos investimentos não há um ouvidor para atender de modo civilizado as reclamações legítimas e, segundo o autor, um dos personagens influentes como a imprensa, só dá espaço para fatos escandalosos, cria heróis, arruína reputações e dissemina verborragias com sofismas com aparência de seriedade como se a Bolsa fosse uma espécie de termômetro instantâneo da vida econômica e política do País. O que não é.
Desconstruindo os mais diversos sofismas, Sr. Décio aprofunda nos personagens atuantes da bolsa que são: O manipulador, especulador, especulador novato, investidor institucional (fundos de pensão e seguradoras) e investidor pessoa física. Os manipuladores, por exemplo, são personagens magnânimos com poder de criar condições que advém de um grande capital como o caso Naji Nahas, o megaespeculador conhecido por “Quebrar a bolsa” do Rio de Janeiro.
O que nos leva ao último questionamento: O sistema político e jurídico era de todo consolidado para que se contenha apenas os lunáticos e com capacidade de interligar os mais amplos escândalos financeiros com a aplicação do direito adquirido, ato jurídico perfeito e a coisa julgada? Os últimos relatos marcantes do livro dizem sobre os que atrapalharam o mercado, os detratores, que são: A imprensa, o Governo, a CVM e a própria Bolsa.
A ofensiva do autor para com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) diz sobre um órgão que não tem moral para moralizar. Uma comissão que se revelou extremamente burocrática, um Offspring da Securities & Exchange Comission (SEC) criada para impedir práticas escusas na época do regime militar, porém, submetida à vontade discricionária do ministro da Fazenda, ou seja, longe de atingir a maioridade para agir com independência e imparcialidade com seus inquéritos conhecidos por regredir a nossa própria lei.
Link dos meus highlights: https://drive.google.com/file/d/1mp74...
Ofensiva contra a CVM: https://drive.google.com/file/d/1rNWp...
November 30, 2020
Impressões
Um livro legal, principalmente sobre o ponto de vista histórico. Como funcionava a bolsa 20, 30...50 anos atrás? Era diferente. Profundamente diferente. E ao mesmo tempo semelhante, quase igual.
Semelhante porque as pessoas continuam acreditando nas mesmas ideias e realizando, em essência as mesmas operações:
> day trade,
> acreditar que vai ficar rico rápido
> operar com base em notícias/dicas/boatos e se alavancar.
Diferente, porque o pregão era por viva-voz, não existia informação abundante como hoje (e principalmente o acesso era mais caro).
A estratégia do Décio é interessante, de focar em reinvestir dividendos. Sem muito conhecimento, me arrisco a dizer que é parecida com a do Barsi. Décio foca em investir em empresas sólidas e reaplicar os dividendos, tendo como base o cash yield (creio que seja equivalente a dividend yield).
Durante boa parte do livro, ele analisa essa estratégia. Nesse ponto, lá pela metade do livro, começa a se repetir demais. Me desagradou o foco excessivo em dividendos. Basta lembrar de empresas que pagavam uma grande quantidade de dividendos: Smiles e IRB do Brasil... Por isso abandonei no meio da leitura.
Dizem que a história se repete, é cíclica. E lendo "Faça Fortuna com Ações", fica ainda mais evidente.
Top 3 frases:
> A Bolsa de Valores tem mais gênios que o Prêmio Nobel e mais profetas que o Velho Testamento
> Seis (por cento) é taxa fixa, representado o cash-yield ou taxa básica anual de rendimento de ativos financeiros. Será mencionada exaustivamente neste livro.
> Atente, leitor, para este pormenor: os dividendos são perpétuos e transmissíveis para os descendentes do Investidor. Não são como os benefícios da previdência, que, além de baixos, cessam com a morte do contribuinte.
Um livro legal, principalmente sobre o ponto de vista histórico. Como funcionava a bolsa 20, 30...50 anos atrás? Era diferente. Profundamente diferente. E ao mesmo tempo semelhante, quase igual.
Semelhante porque as pessoas continuam acreditando nas mesmas ideias e realizando, em essência as mesmas operações:
> day trade,
> acreditar que vai ficar rico rápido
> operar com base em notícias/dicas/boatos e se alavancar.
Diferente, porque o pregão era por viva-voz, não existia informação abundante como hoje (e principalmente o acesso era mais caro).
A estratégia do Décio é interessante, de focar em reinvestir dividendos. Sem muito conhecimento, me arrisco a dizer que é parecida com a do Barsi. Décio foca em investir em empresas sólidas e reaplicar os dividendos, tendo como base o cash yield (creio que seja equivalente a dividend yield).
Durante boa parte do livro, ele analisa essa estratégia. Nesse ponto, lá pela metade do livro, começa a se repetir demais. Me desagradou o foco excessivo em dividendos. Basta lembrar de empresas que pagavam uma grande quantidade de dividendos: Smiles e IRB do Brasil... Por isso abandonei no meio da leitura.
Dizem que a história se repete, é cíclica. E lendo "Faça Fortuna com Ações", fica ainda mais evidente.
Top 3 frases:
> A Bolsa de Valores tem mais gênios que o Prêmio Nobel e mais profetas que o Velho Testamento
> Seis (por cento) é taxa fixa, representado o cash-yield ou taxa básica anual de rendimento de ativos financeiros. Será mencionada exaustivamente neste livro.
> Atente, leitor, para este pormenor: os dividendos são perpétuos e transmissíveis para os descendentes do Investidor. Não são como os benefícios da previdência, que, além de baixos, cessam com a morte do contribuinte.
October 26, 2020
Enquanto passava os olhos por uma resenha em alemão, pesquei o termo "Sachbuch", livro sobre uma especialidade para o grande público. Em minha atividade de leitor os idiomas que mais se prestam a essa modalidade são o alemão e o inglês. (Este último tem cunha já pronta para livros de 400 a 1000 páginas e lugar certo no The New York Times Bestsellers' list) Nosso português só pode ser apreciado, quando bem escrito, em obras literárias. Como se não lêssemos em português senão para aprender o próprio vernáculo.
Não espanta que recebam os clássicos portugueses pouca atenção nesse cenário. Por isso dá gosto em ler "Faça Fortuna com Ações", de Décio Bazim. Não é nenhum Eça de Queiroz, mas passa longe das traduções hodiernas - acadêmicas ou não - e mesmo de muitos escritores, acadêmicos ou literatos, na sua prosa. Bazim pensa e escreve em português sem firulas, com prudência e decência apropriadas ao seu ofício de investidor.
Nada sabia do mundo financeiro e o presente livro demarca claramente: há investidores e especuladores. Aqueles objetivam os dividendos, estes o lucro rápido; aqueles escrutinam o preço justo, estes o valor do mercado financeiro; aqueles compram pelo que a ação pode render, estes por valores subjetivos; aqueles comem todo dia um ovo, estes devoram a galinha de uma vez.
A lição de Bazim é pragmatista: uma coisa vale por seu uso e pela renda que de fato traz. "Um homem pode ter muitas qualidades morais, cívicas ou intelectuais, mas o que o tornará sempre lembrado serão os dividendos que legar aos seus descendentes." É, portanto, de máxima conveniência que a especulação, aguardar oscilações subjetivas valorar o que hoje empoeira, ocupe lugar reduzido nas carteiras. Lição que vale também a nossos escritores, pelo que penso. Que apliquem prudentemente nossa língua a vestir conteúdos e assuntos que dominem, sejam traduções ou de punho próprio, e deixem ginásticas verbais apenas para exercícios.
Não espanta que recebam os clássicos portugueses pouca atenção nesse cenário. Por isso dá gosto em ler "Faça Fortuna com Ações", de Décio Bazim. Não é nenhum Eça de Queiroz, mas passa longe das traduções hodiernas - acadêmicas ou não - e mesmo de muitos escritores, acadêmicos ou literatos, na sua prosa. Bazim pensa e escreve em português sem firulas, com prudência e decência apropriadas ao seu ofício de investidor.
Nada sabia do mundo financeiro e o presente livro demarca claramente: há investidores e especuladores. Aqueles objetivam os dividendos, estes o lucro rápido; aqueles escrutinam o preço justo, estes o valor do mercado financeiro; aqueles compram pelo que a ação pode render, estes por valores subjetivos; aqueles comem todo dia um ovo, estes devoram a galinha de uma vez.
A lição de Bazim é pragmatista: uma coisa vale por seu uso e pela renda que de fato traz. "Um homem pode ter muitas qualidades morais, cívicas ou intelectuais, mas o que o tornará sempre lembrado serão os dividendos que legar aos seus descendentes." É, portanto, de máxima conveniência que a especulação, aguardar oscilações subjetivas valorar o que hoje empoeira, ocupe lugar reduzido nas carteiras. Lição que vale também a nossos escritores, pelo que penso. Que apliquem prudentemente nossa língua a vestir conteúdos e assuntos que dominem, sejam traduções ou de punho próprio, e deixem ginásticas verbais apenas para exercícios.
July 15, 2025
Em primeiro lugar: o título deste livro é péssimo. Sensacionalista, e não reflete seu conteúdo.
Luiz Barsi é o maior investidor brasileiro, e sua metodologia é fortemente influenciada por Décio Bazin. A metodologia de Bazin não deve ocupar mais do que 3 páginas no livro e consiste, essencialmente, em: comprar boas empresas, pagadoras de dividendos; carregá-las para o longo prazo; e a um bom preço: em sua definição, um preço com DY de 6%, o que era próximo dos ganhos reais de investimento em renda fixa à sua época (esse valor continua sendo atual, os investimentos do tesouro atualmente estão na faixa de IPCA+6%).
Décio foi operador de corretora na bolsa de São Paulo. Quebrou ao especular e, como também era jornalista, ouviu muitas histórias parecidas. No livro, reúne relatos de sua experiência como investidor e consultor, além de casos de pessoas que também perderam tudo. Introduz alguns conceitos básicos de investimento de forma clara. Reforça a importância de manter os pés no chão e investir para o longo prazo. Boa leitura.
Luiz Barsi é o maior investidor brasileiro, e sua metodologia é fortemente influenciada por Décio Bazin. A metodologia de Bazin não deve ocupar mais do que 3 páginas no livro e consiste, essencialmente, em: comprar boas empresas, pagadoras de dividendos; carregá-las para o longo prazo; e a um bom preço: em sua definição, um preço com DY de 6%, o que era próximo dos ganhos reais de investimento em renda fixa à sua época (esse valor continua sendo atual, os investimentos do tesouro atualmente estão na faixa de IPCA+6%).
Décio foi operador de corretora na bolsa de São Paulo. Quebrou ao especular e, como também era jornalista, ouviu muitas histórias parecidas. No livro, reúne relatos de sua experiência como investidor e consultor, além de casos de pessoas que também perderam tudo. Introduz alguns conceitos básicos de investimento de forma clara. Reforça a importância de manter os pés no chão e investir para o longo prazo. Boa leitura.
February 19, 2023
Livro muito bom e ainda atual. Dá ênfase ao investidor que procura viver de dividendos e nesse quesito se aproxima bastante do método Barsi. Porém, ao contrário dele, o autor não faz menções a "ações de oportunidade", aquelas em que o investidor espera um tempo de maturação até que dê lucro. Bazin defende que se uma ação passar dois semestres sem atingir 6% de yield, o investidor se desfaça do papel, preferencialmente realizando lucro de valorização.
Dito isto, o resto do livro é um grande histórico e retrato da bolsa de valores das décadas 70 a 90. O autor não poupa críticas à CVM, ao governo, aos especuladores, aos grandes manipuladores e corretoras. Com uma prosa bela e refinada, típica de quem teve educação superior na era de ouro da educação brasileira, Bazin conduz o leitor a uma aventura pela história da(s) bolsa(s) brasileiras e faz um alerta sobre os perigos da ganância e do desejo de enriquecer no curto prazo. Vale a leitura.
Dito isto, o resto do livro é um grande histórico e retrato da bolsa de valores das décadas 70 a 90. O autor não poupa críticas à CVM, ao governo, aos especuladores, aos grandes manipuladores e corretoras. Com uma prosa bela e refinada, típica de quem teve educação superior na era de ouro da educação brasileira, Bazin conduz o leitor a uma aventura pela história da(s) bolsa(s) brasileiras e faz um alerta sobre os perigos da ganância e do desejo de enriquecer no curto prazo. Vale a leitura.
August 2, 2019
Bom livro de história e alguns conselhos
O livro é muito bom para quem quer saber mais sobre a história da bolsa e é interessante para saber por que o povo tem tanto medo do mercado de ações, mesmo nunca tendo investido lá.
Quem quiser aprender a investir, ou um método atual de investimento, esse não é o melhor livro. Hoje as empresas de crescimento não dão 6% de yeld e mesmo assim são empresas boas.
O livro tem uma forte intensão em alertar novos investidores sobre o papel sombrio do especulador, isso eu achei bem importante essa parte do que não fazer no mercado. O livro fala muito de opções, é até legal mas eu não gostei do tamanho de conteúdo destinado para tal (opinião pessoal).
No mais, se não tiver outros livros mais importantes sobre métodos de investimento no longo prazo, eu aconselho.
O livro é muito bom para quem quer saber mais sobre a história da bolsa e é interessante para saber por que o povo tem tanto medo do mercado de ações, mesmo nunca tendo investido lá.
Quem quiser aprender a investir, ou um método atual de investimento, esse não é o melhor livro. Hoje as empresas de crescimento não dão 6% de yeld e mesmo assim são empresas boas.
O livro tem uma forte intensão em alertar novos investidores sobre o papel sombrio do especulador, isso eu achei bem importante essa parte do que não fazer no mercado. O livro fala muito de opções, é até legal mas eu não gostei do tamanho de conteúdo destinado para tal (opinião pessoal).
No mais, se não tiver outros livros mais importantes sobre métodos de investimento no longo prazo, eu aconselho.
February 24, 2025
Lições que aprendi com o livro "Faça Fortuna com Ações: Antes que seja Tarde" de Décio Bazin:
- O título desse livro é bastante apelativo: A visão do Bazin é extremamente nobre, pé no chão e nos ensina a sermos precavidos nesse traiçoeiro universo das ações;
- Os dividendos são a maior forma de amor, ou a única forma de amor, que um acionista minoritário pode encontrar em uma empresa;
- Ações boas só devem entrar na sua carteira se o D.Y. for maior que 6%
- A bolsa de valores é um ambiente cheio de canalhas, especuladores e pessoas que não tem a mínima capacidade de estarem atuando ali;
Considerações pessoais finais: Adorei o conjunto da obra, com certeza valeu apena ter investido na leitura, mesmo sendo bastante leigo no assunto. Dei boas rizadas com suas histórias e aprendi bastante com as lições de Bazin.
- O título desse livro é bastante apelativo: A visão do Bazin é extremamente nobre, pé no chão e nos ensina a sermos precavidos nesse traiçoeiro universo das ações;
- Os dividendos são a maior forma de amor, ou a única forma de amor, que um acionista minoritário pode encontrar em uma empresa;
- Ações boas só devem entrar na sua carteira se o D.Y. for maior que 6%
- A bolsa de valores é um ambiente cheio de canalhas, especuladores e pessoas que não tem a mínima capacidade de estarem atuando ali;
Considerações pessoais finais: Adorei o conjunto da obra, com certeza valeu apena ter investido na leitura, mesmo sendo bastante leigo no assunto. Dei boas rizadas com suas histórias e aprendi bastante com as lições de Bazin.
August 24, 2021
ALERT SPOILER
Esse livro foi escrito no século passado, e confesso que não atingiu a minha expectativa.
O autor gasta boa parte do livro contando histórias da bolsa na época, dando muito ênfase nos especuladores e manipuladores da bolsa.
O mais interessante é dito no começo quando ele enfatiza o método utilizado para investimento, que basicamente se resume em escolher ativos com mais de 6% de cash yelds e indicadores saudáveis.
De maneira geral, acredito que o método é super eficiente e valorizado até os dias de hoje. Mas o livro não possui leitura tão interessante pra quem buscar algo mais atualizado.
Esse livro foi escrito no século passado, e confesso que não atingiu a minha expectativa.
O autor gasta boa parte do livro contando histórias da bolsa na época, dando muito ênfase nos especuladores e manipuladores da bolsa.
O mais interessante é dito no começo quando ele enfatiza o método utilizado para investimento, que basicamente se resume em escolher ativos com mais de 6% de cash yelds e indicadores saudáveis.
De maneira geral, acredito que o método é super eficiente e valorizado até os dias de hoje. Mas o livro não possui leitura tão interessante pra quem buscar algo mais atualizado.
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January 11, 2025
Bom livro introdutório para quem não conhece nada de renda variável e quer começar a saber como operar na bolsa. Diria que até a metade do livro o conteúdo é proveitoso, mas o autor se estende demais em anedotas irrelevantes para o contexto atual e traz uma ideologia (zero surpresa por isso) muito liberal sonhadora e irrealista, dado que coloca indivíduos comuns como participantes influenciadores do mercado - delírio comum de anarcocapitalistas idólatras do Elon Musk, que fazem um leitor incauto achar que comprar uma ou outra ação na bolsa vai fazer ele virar o próximo Warren Buffet.
Ganha 3 estrelas por incentivar o leitor a primeiro comprar um imóvel para morar antes de operar na bolsa.
Ganha 3 estrelas por incentivar o leitor a primeiro comprar um imóvel para morar antes de operar na bolsa.
December 25, 2022
Excelente livro com linguagem simples e acessível a todos. A maior porta do conhecimento que o livro tras esta no primeiro 1/3 do livro, porém a perspectiva que o autor tras do mercado na pratica e de todas suas vivencias são tão interessantes que você quer lwr o livro inteiro.
Apesar dos relatos serem de uma época bem distante o lado humano e psicológico da coisa se assemelha muito aos dias de hoje.
Vale a leitura.
Apesar dos relatos serem de uma época bem distante o lado humano e psicológico da coisa se assemelha muito aos dias de hoje.
Vale a leitura.
September 13, 2017
Um livro muito bom para quem quer conhecer um pouco da história das bolsas brasileiras. E também é bacana para quem quer aprender um pouco sobre o mercado de ações, algumas regras e alguns dos "jogadores" do mercado. Tem muito conceito sobre investimento a longo prazo e aposentadoria com ações.
Vale a pena pela parte da história e como introdução ao mercado.
Vale a pena pela parte da história e como introdução ao mercado.
July 1, 2020
Me considero investidor intermediário.
Esse livro de Bazin, como as obras de Graham, Lynch, etc, é um "Must Read". Serve como escola e lembrete a respeito
do lado obscuro e das vantagens em ser investidor (especulador ou seja lá o que for), servindo pra iniciantes, intermediários, experientes ou pessoas que desejam aprender mais sobre o tema.
Esse livro de Bazin, como as obras de Graham, Lynch, etc, é um "Must Read". Serve como escola e lembrete a respeito
do lado obscuro e das vantagens em ser investidor (especulador ou seja lá o que for), servindo pra iniciantes, intermediários, experientes ou pessoas que desejam aprender mais sobre o tema.
September 5, 2020
A visão de Cash Yield é bastante interessante, que avalia o percentual do retorno em relação ao preço pago por uma ação. É diferente do Dividend Yield (DY), que considera o preço atual da ação.
O livro traz bons insights e muitas histórias dos primórdios da bolsa de valores no Brasil.
O capítulo final sobre opções é pouco didático se você não entende do assunto.
O livro traz bons insights e muitas histórias dos primórdios da bolsa de valores no Brasil.
O capítulo final sobre opções é pouco didático se você não entende do assunto.
April 4, 2021
Linguagem clara e textos curtos sobre o mercado de investimentos em ações com relatos históricos da Bolsa no Brasil. Achei muito interessante. A mentalidade passada é a de investir para longo prazo, sem especulação. As anedotas de vários tipos de investidores com suas estratégias estão presentes. Recomendo.
February 21, 2023
O título engana um pouco, ele dedica pouco do livro para falar de um método fundamentalista de investimento, a maioria do livro é dedicada para o ambiente sem regulação e especulativo vigente na bolsa até 1992, quando o livro foi escrito.
Parece um livro que mostra as vantagens de um investimento fundamentalista por mostrar os perigos da alternativa.
Parece um livro que mostra as vantagens de um investimento fundamentalista por mostrar os perigos da alternativa.
August 28, 2017
Pelo título do livro, não o compraria, mas ganhei ele e resolvi ler. Excelente livro, apesar de ter sido escrito a 20 anos mas relatando fatos ocorridos a mais de 40, é extremamente atual. Bem escrito, de fácil leitura. Para quem busca a linha de Value Investing vale a pena
March 29, 2019
Apesar de falar sobre um tempo remoto da bolsa, traz ensinamentos que podem ser aplicados ainda nos dias de hoje. Mais para o final do livro, a utilização de muitas tabelas torna a leitura mais morosa.
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