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Ignite Me
Desafio 2014 - Distopias e PAs
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Eu calculei que te fosses inscrever xD

Sua grandessíssima desgramada!!! e já tomei nota xD




(vou ser apedrejada quando disser isto)
Mas não achei os capítulos acima indicados nada do outro mundo. Com tanto burburinho achei que havia alguma coisa um pouco mais explícita, mas a autora pouco mais descreve do que beijinhos. A não ser que já não perceba inglês... x)
Deixa lá Joana, não estás sozinha. Pelo que me lembro, achei o capítulo 62 do Unravel Me mais interessante, talvez fosse da novidade. Ou pelo menos, creio que o senti como mais sugestivo, talvez pela linguagem própria da Juliette, que estava, penso eu, muito mais presente nesse capítulo que nos dois capítulos deste livro. Tenho saudades da linguagem da Juliette, ela descrevia as coisas duma maneira que estimula a imaginação. Sei que faz sentido na sua evolução, ao estar cada vez mais à vontade em situações sociais, fechar-se menos na sua cabeça e descrever menos as coisas daquela maneira única, mas senti-lhe a falta, estranhamente.
Coisas a dizer em geral sobre o livro, há o bom e o mau, acho eu.
O bom:
- O livro leu-se num instante. Não me lembro da Tahereh se ler tão rapidamente, pelo menos não me aconteceu isso com os outros dois livros anteriores. Foi uma leitura viciante, e sou capaz de ter lido 3/4 do livro num dia, o que é obra, para mim, por estes dias.
- O drama/triângulo amoroso/telenovela mexicana. Gods, isto ocupa mais de metade do livro, mas é tão divertido! Passei o tempo todo na risota a ver, er, ler, a reacção dos personagens ao que ia acontecendo.
- Falando nisso, o Kenji. As reacções dele são as melhores, não só nisto, mas em tudo.
- Gosto da evolução da Juliette, que finalmente está no ponto em que devia estar para ser uma pessoa sã, e para ser a badass que sabíamos que ela podia ser.
- Ok, o Warner e a Juliette fazem um casal interessante, mais do que esperava, e as cenas deles são geralmente cativantes.
O mau:
- O enredo. Como mais de metade do livro é drama, drama, drama, o enredo sofre muito. A parte "vamos lá dar cabo do Reestablishment" é tão abreviada, quase varrida para debaixo do tapete, e tratada dum modo apressado. Não é nada satisfatório. Parece que lhes deram um empurrãozinho e eles caíram para o lado, e se era assim tão fácil, porque é que ainda não tinha acontecido?
- O fim. Bolas, mas o que é que se passa com as autoras e esta mania de fechar uma trilogia com um fim tão escancarado? Neste caso, não considero que as questões levantadas na trilogia tenham sido completamente resolvidas. Não é tão mau como alguns que podia nomear, mas também não é assim tão bom ou satisfatório.
- A evolução do Warner. Sempre tive alguma relutância em apoiar uma relação romântica entre ele e a Juliette porque, bem, são ambos janados da cabeça, e não me parece que fosse possível terem uma relação romântica saudável sem ambos resolverem primeiro as suas, er, cenas. A Juliette chegou a esse ponto de resolução, mas o Warner parece-me ainda longe disso. E havia espaço para ele chegar lá, ou pelo menos ficar mais perto disso.
- O Adam. Ugh, nem acredito que estou a defender o Adam, que sempre achei um choninhas, mas era preciso este exagero de caracterização todo? Não era preciso matá-lo como personagem e como pessoa para mostrar que o comboio Adam já tinha partido há muito tempo, porque isso era bastante óbvio. Tanta gritaria e tanto drama só serviu para enfraquecer a Juliette e o Warner como casal. Até parece que eles precisavam que o Adam virasse bruto para se tornarem credíveis como casal. Não digo que o Adam não tenha direito a passar-se, porque qualquer pessoa ficaria triste e desapontada e compreender-se-ia um "passanço", mas várias cenas destas extremaram a sua posição, e só faz com que as decisões que ele toma mais à frente sejam ridículas à luz deste comportamento... e também não encaixa com uma certa revelação que acontece mais à frente, e em que o comportamento dele dá uma volta do 180º outra vez. O que o Adam e a Juliette precisavam era de uma cena de fecho, ou closure, decente, não de ficarem mal resolvidos.
Bem, apesar de tudo, até foi um livro que me divertiu a ler, e com que passei um bom bocado. E a Tahereh tem sorte, que eu gosto dela e do que tenho lido dela até agora... se fosse outro autor, tenho a certeza que os pontos negativos que apontei teriam influenciado a minha leitura muito mais negativamente. No caso dela, li o livro praticamente enlevada, num estado de euforia. Só mais tarde, a pensar na história, é que me apercebi destes pontos negativos todos que tenho a apontar.
Coisas a dizer em geral sobre o livro, há o bom e o mau, acho eu.
O bom:
- O livro leu-se num instante. Não me lembro da Tahereh se ler tão rapidamente, pelo menos não me aconteceu isso com os outros dois livros anteriores. Foi uma leitura viciante, e sou capaz de ter lido 3/4 do livro num dia, o que é obra, para mim, por estes dias.
- O drama/triângulo amoroso/telenovela mexicana. Gods, isto ocupa mais de metade do livro, mas é tão divertido! Passei o tempo todo na risota a ver, er, ler, a reacção dos personagens ao que ia acontecendo.
- Falando nisso, o Kenji. As reacções dele são as melhores, não só nisto, mas em tudo.
- Gosto da evolução da Juliette, que finalmente está no ponto em que devia estar para ser uma pessoa sã, e para ser a badass que sabíamos que ela podia ser.
- Ok, o Warner e a Juliette fazem um casal interessante, mais do que esperava, e as cenas deles são geralmente cativantes.
O mau:
- O enredo. Como mais de metade do livro é drama, drama, drama, o enredo sofre muito. A parte "vamos lá dar cabo do Reestablishment" é tão abreviada, quase varrida para debaixo do tapete, e tratada dum modo apressado. Não é nada satisfatório. Parece que lhes deram um empurrãozinho e eles caíram para o lado, e se era assim tão fácil, porque é que ainda não tinha acontecido?
- O fim. Bolas, mas o que é que se passa com as autoras e esta mania de fechar uma trilogia com um fim tão escancarado? Neste caso, não considero que as questões levantadas na trilogia tenham sido completamente resolvidas. Não é tão mau como alguns que podia nomear, mas também não é assim tão bom ou satisfatório.
- A evolução do Warner. Sempre tive alguma relutância em apoiar uma relação romântica entre ele e a Juliette porque, bem, são ambos janados da cabeça, e não me parece que fosse possível terem uma relação romântica saudável sem ambos resolverem primeiro as suas, er, cenas. A Juliette chegou a esse ponto de resolução, mas o Warner parece-me ainda longe disso. E havia espaço para ele chegar lá, ou pelo menos ficar mais perto disso.
- O Adam. Ugh, nem acredito que estou a defender o Adam, que sempre achei um choninhas, mas era preciso este exagero de caracterização todo? Não era preciso matá-lo como personagem e como pessoa para mostrar que o comboio Adam já tinha partido há muito tempo, porque isso era bastante óbvio. Tanta gritaria e tanto drama só serviu para enfraquecer a Juliette e o Warner como casal. Até parece que eles precisavam que o Adam virasse bruto para se tornarem credíveis como casal. Não digo que o Adam não tenha direito a passar-se, porque qualquer pessoa ficaria triste e desapontada e compreender-se-ia um "passanço", mas várias cenas destas extremaram a sua posição, e só faz com que as decisões que ele toma mais à frente sejam ridículas à luz deste comportamento... e também não encaixa com uma certa revelação que acontece mais à frente, e em que o comportamento dele dá uma volta do 180º outra vez. O que o Adam e a Juliette precisavam era de uma cena de fecho, ou closure, decente, não de ficarem mal resolvidos.
Bem, apesar de tudo, até foi um livro que me divertiu a ler, e com que passei um bom bocado. E a Tahereh tem sorte, que eu gosto dela e do que tenho lido dela até agora... se fosse outro autor, tenho a certeza que os pontos negativos que apontei teriam influenciado a minha leitura muito mais negativamente. No caso dela, li o livro praticamente enlevada, num estado de euforia. Só mais tarde, a pensar na história, é que me apercebi destes pontos negativos todos que tenho a apontar.

Acho que a Tahereh não precisava de justificar a sua decisão tornando o Adam ainda mais imbecil, apesar que não me surpreende ele o ser e parecer tão janado da cabeça porque já achava que o moço tinha um problema psicológico. Quanto ao Warner, acho que não seria fácil ele chegar ao seu ponto de resolução e que ficou num bom caminho para isso. Se ele lá tivesse chegado é que eu achava estranho.
De resto, foi uma novela mexicana tão gira que eu perdoo a Tahereh xD mas não ao ponto de achar que foi um dos melhores finais que já li, isso não, nem fico feliz e satisfeita, ou melhor, saciada. Mais páginas, ou mais um livro, não teria feito mal a ninguém.
Analisando isto, contudo, damn it gosto mesmo desta trilogia!
Participantes:
- Patrícia (Chaise Longue)
- p7
- Joanaf
- Joana