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Desafio 2014 - Distopias e PAs
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The Maze Runner | Maze Runner - Correr ou Morrer
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Suspeito que, como estamos todas na leitura do The Giver, este livro vai ser lido depois dele, mas estão preparadas para a leitura? ;)

Claro, Patrícia! Algumas de nós ainda não começaram, por isso vens a tempo de lermos mais ou menos ao mesmo tempo. ;)
Alguém já leu/acabou? Queria comentar o livro, mas tive uns problemas com parte da história, e não queria colorir a vossa experiência se me puser a comentá-los. ;)

Então, e alguém foi ver o filme?
(Um à parte antes de começar: basicamente vou comentar o filme e o livro ao mesmo tempo. Neste caso, não vou conseguir deixar mesmo de fazer comparações.)
Comigo foi uma experiência interessante, o filme conseguiu resolver de forma mais satisfatória alguns problemas que tinha com o livro, e acabou por ser uma história melhor contada, se posso pôr as coisas nestes termos. Assim, já deu para ficar animada para ler o segundo livro. :)
Tinha achado que o livro tinha um péssimo ritmo no enredo (aborreci-me de morte nas primeiras 200 páginas, até às 300 não melhora muito, e só nas últimas 100 é que ganha balanço), e o filme, mexendo um bocadinho nos eventos, acaba por trabalhar melhor isso. Há também uma maior tensão dramática, ou pelo menos assim o senti; e foi uma coisa que me fez falta no livro, a maneira como as coisas eram contadas deixou-me maioritariamente indiferente.
Uma coisa que não me tinha dado conta que contribuía para a minha frustração com o livro, era a narrativa do Thomas - que pelas suas circunstâncias especiais, mesmo não se lembrando das coisas, conhece bem o labirinto, e por isso não se assusta nem espanta com uma data de coisas que deviam fazê-lo ter essa reacção. Do meu ponto de vista de espectadora/leitora, essa falta de reacção diminuiu a minha própria reacção. E por isso senti-me desapontada por nao achar certos acontecimentos tão assustadores ou excitantes como noutras circunstâncias acharia. Vendo o filme, deu para recuperar o susto e horror com os Magoadores/Grievers, ou sentir o espanto com o desenrolar dos acontecimentos.
Mudaram algumas coisas, pequenos detalhes da narrativa, mas neste caso não me posso queixar, que acho que contribuiram para melhorar a forma de contar a história. Os grandes eventos, e a sua sequência lógica, estão lá. De certa forma, parece que puseram de lado alguns pormenores mais esquisitos/estranhos/parvos/difíceis de acreditar, ou que atrasaram a narrativa (o problema de muita coisa só acontecer à noite é que temos montes de engonhanço no livro, em que passam dias em que não acontece nada de importante), e trabalharam as coisas de modo a fazer mais sentido.
Por outro lado, continuaram a usar uma coisa que detestei no livro, que era o uso de palavras novas para fazer os rapazes praguejar. Rapazes a praguejarem é credível, o uso destas palavras é que não o foi, para mim. Cada vez que uma me aparecia, fazia-me "sair" da história, o que não ajudou nada. Não sei, parece-me uma opção infantil do autor só para não ter de escrever os palavrões mesmo. São só palavras, não são o bicho papão, gods, vamos deixar de fingir que o público alvo (YA, talvez MG) não sabe dizer asneiras. (Os miúdos de hoje em dia sabem tudo e mais alguma coisa.)
Bem, o filme usa duas ou três vezes as tais "palavras", mas depois deixam-se disso, e os personagens usam pelo menos uma vez "merda" mais tarde, por isso ou os produtores viram que isto era uma coisa parva, ou esqueceram-se de continuar a usar as palavras inventadas. De qualquer modo, não me posso queixar disso, porque definitivamente não é dos meus aspectos favoritos do livro.
O elenco é bastante decente e fez-me acreditar na história. O conjunto de miúdos fez um bom trabalho. Da maioria dos personagens secundários eu já gostava no livro - Teresa, Newt, Alby, Chuck, Minho -, portanto não me posso queixar da adaptação, que os usa da mesma maneira, ou de maneira semelhante. Os actores encaixam bem nos papeís como os imaginava.
O Thomas tem um pouco menos aquela aura de "uh, ele é perfeito, sabe tudo sobre o labirinto", talvez porque não temos presente a narrativa do livro, que nos esfrega vezes de mais na cara esse aspecto. xD E o actor tornou mais fácil de acreditar que o personagem se estava mesmo a passar com o acordar num sítio novo, sem memória, sem saber como é que as coisas funcionavam...
O Gally é um pouco menos antagonístico, o que até resulta, porque no livro ele é mesmo exagerado. Continua a ser antagonista o suficiente para o papel dele continuar a resultar.
E pronto, sendo o filme uma adaptação de livro, continua a revelar pouco, muito pouco sobre o mundo e os porquês de isto estar a acontecer, que foi uma coisa que me desapontou no livro. Uma pessoa que foi comigo ver o filme, e que não tinha lido o livro, também achou isto algo frustrante. E é pena, porque a premissa é super interessante e tem tanto potencial, mas a falta de revelações enfraquece-a. :/
Ah, tenho de falar dos Magoadores. Que no livro o autor fez-me imaginar uma lesma gosmenta que andava por ali e de vez em quando esticava uns espigões para atacar pessoas. (Não parece muito assustador.) No filme, o tipo de "bichos" que os Magoadores são, bem, para mim foram mais assustadores. São uma coisa mais concreta. E em geral os efeitos especiais, dos Magoadores e não só, são decentes e credíveis.
Em suma, não fiquei lá muito bem impressionada com o James Dashner como escritor e contador de histórias, porque o achei péssimo. É raro o caso em que eu digo isto, mas achei o filme bem melhor. Só com o livro eu ainda estava disposta a ler o segundo livro, precisamente por causa da falta de respostas do livro quanto à premissa, mas o filme deixou-me mesmo animada para o The Scorch Trials/Provas de Fogo. :D
(Um à parte antes de começar: basicamente vou comentar o filme e o livro ao mesmo tempo. Neste caso, não vou conseguir deixar mesmo de fazer comparações.)
Comigo foi uma experiência interessante, o filme conseguiu resolver de forma mais satisfatória alguns problemas que tinha com o livro, e acabou por ser uma história melhor contada, se posso pôr as coisas nestes termos. Assim, já deu para ficar animada para ler o segundo livro. :)
Tinha achado que o livro tinha um péssimo ritmo no enredo (aborreci-me de morte nas primeiras 200 páginas, até às 300 não melhora muito, e só nas últimas 100 é que ganha balanço), e o filme, mexendo um bocadinho nos eventos, acaba por trabalhar melhor isso. Há também uma maior tensão dramática, ou pelo menos assim o senti; e foi uma coisa que me fez falta no livro, a maneira como as coisas eram contadas deixou-me maioritariamente indiferente.
Uma coisa que não me tinha dado conta que contribuía para a minha frustração com o livro, era a narrativa do Thomas - que pelas suas circunstâncias especiais, mesmo não se lembrando das coisas, conhece bem o labirinto, e por isso não se assusta nem espanta com uma data de coisas que deviam fazê-lo ter essa reacção. Do meu ponto de vista de espectadora/leitora, essa falta de reacção diminuiu a minha própria reacção. E por isso senti-me desapontada por nao achar certos acontecimentos tão assustadores ou excitantes como noutras circunstâncias acharia. Vendo o filme, deu para recuperar o susto e horror com os Magoadores/Grievers, ou sentir o espanto com o desenrolar dos acontecimentos.
Mudaram algumas coisas, pequenos detalhes da narrativa, mas neste caso não me posso queixar, que acho que contribuiram para melhorar a forma de contar a história. Os grandes eventos, e a sua sequência lógica, estão lá. De certa forma, parece que puseram de lado alguns pormenores mais esquisitos/estranhos/parvos/difíceis de acreditar, ou que atrasaram a narrativa (o problema de muita coisa só acontecer à noite é que temos montes de engonhanço no livro, em que passam dias em que não acontece nada de importante), e trabalharam as coisas de modo a fazer mais sentido.
Por outro lado, continuaram a usar uma coisa que detestei no livro, que era o uso de palavras novas para fazer os rapazes praguejar. Rapazes a praguejarem é credível, o uso destas palavras é que não o foi, para mim. Cada vez que uma me aparecia, fazia-me "sair" da história, o que não ajudou nada. Não sei, parece-me uma opção infantil do autor só para não ter de escrever os palavrões mesmo. São só palavras, não são o bicho papão, gods, vamos deixar de fingir que o público alvo (YA, talvez MG) não sabe dizer asneiras. (Os miúdos de hoje em dia sabem tudo e mais alguma coisa.)
Bem, o filme usa duas ou três vezes as tais "palavras", mas depois deixam-se disso, e os personagens usam pelo menos uma vez "merda" mais tarde, por isso ou os produtores viram que isto era uma coisa parva, ou esqueceram-se de continuar a usar as palavras inventadas. De qualquer modo, não me posso queixar disso, porque definitivamente não é dos meus aspectos favoritos do livro.
O elenco é bastante decente e fez-me acreditar na história. O conjunto de miúdos fez um bom trabalho. Da maioria dos personagens secundários eu já gostava no livro - Teresa, Newt, Alby, Chuck, Minho -, portanto não me posso queixar da adaptação, que os usa da mesma maneira, ou de maneira semelhante. Os actores encaixam bem nos papeís como os imaginava.
O Thomas tem um pouco menos aquela aura de "uh, ele é perfeito, sabe tudo sobre o labirinto", talvez porque não temos presente a narrativa do livro, que nos esfrega vezes de mais na cara esse aspecto. xD E o actor tornou mais fácil de acreditar que o personagem se estava mesmo a passar com o acordar num sítio novo, sem memória, sem saber como é que as coisas funcionavam...
O Gally é um pouco menos antagonístico, o que até resulta, porque no livro ele é mesmo exagerado. Continua a ser antagonista o suficiente para o papel dele continuar a resultar.
E pronto, sendo o filme uma adaptação de livro, continua a revelar pouco, muito pouco sobre o mundo e os porquês de isto estar a acontecer, que foi uma coisa que me desapontou no livro. Uma pessoa que foi comigo ver o filme, e que não tinha lido o livro, também achou isto algo frustrante. E é pena, porque a premissa é super interessante e tem tanto potencial, mas a falta de revelações enfraquece-a. :/
Ah, tenho de falar dos Magoadores. Que no livro o autor fez-me imaginar uma lesma gosmenta que andava por ali e de vez em quando esticava uns espigões para atacar pessoas. (Não parece muito assustador.) No filme, o tipo de "bichos" que os Magoadores são, bem, para mim foram mais assustadores. São uma coisa mais concreta. E em geral os efeitos especiais, dos Magoadores e não só, são decentes e credíveis.
Em suma, não fiquei lá muito bem impressionada com o James Dashner como escritor e contador de histórias, porque o achei péssimo. É raro o caso em que eu digo isto, mas achei o filme bem melhor. Só com o livro eu ainda estava disposta a ler o segundo livro, precisamente por causa da falta de respostas do livro quanto à premissa, mas o filme deixou-me mesmo animada para o The Scorch Trials/Provas de Fogo. :D

Errr pois, eu deixei de ver Lost no fim da terceira temporada. xD Já não sei é dizer se foi mesmo o engonhanço que teve a ver com o eu parar de ver a série...
Um dia hei de revê-la toda, mas tem de ser de seguida, porque realmente fico irrequieta com enrolanço e falta de respostas concretas. :P
Bem, as leitoras deste livro, arriscam-se no próximo? Posso abrir tópico?
Um dia hei de revê-la toda, mas tem de ser de seguida, porque realmente fico irrequieta com enrolanço e falta de respostas concretas. :P
Bem, as leitoras deste livro, arriscam-se no próximo? Posso abrir tópico?
Data prevista para início da leitura: 1 de Setembro.
Interessadas:
Catarina "p7"
Lóide
Marta
Diana
Patrícia