Clube de Leitura - PNL2027 a ler! discussion

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O Fio da Navalha
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Tópico 3 de Discussão - " O Fio da Navalha" - como justificam o titulo?
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Luís wrote: "Justifica-se da seguinte forma: o século 20 produziu uma quantidade enorme de histórias sobre ex-combatentes de guerra que, ao voltarem para casa, não se reconhecem mais naquilo que veem e precisam..."
Boa observação!
A guerra e como ela poderá modificar as pessoas.
Boa observação!
A guerra e como ela poderá modificar as pessoas.

A expressão "fio da navalha" remete-me para aquelas situações no limiar da fragilidade, de vida ou de morte, em que a mais pequena ação tem um resultado de proporções muito maiores.
Não sei se o autor queria aplicar esta metáfora às situações em que viviam as personagens e às decisões que tomaram ao longo das suas vidas, não sei. Pode fazer algum sentido, talvez.
Ainda assim, a expressão "fio da navalha" fez-me lembrar definitivamente o desfecho da personagem Sophie...
Rui wrote: "É sempre difícil justificar o título de uma obra (que só o seu autor saberá justificar devidamente), mas podemos dar os nossos palpites, claro. :)
A expressão "fio da navalha" remete-me para aquela..."
Obrigada, Rui pela sua participação.
de facto, só o autor conhecerá as verdadeiras razões da escolha do título, mas nós leitores também somos livres de pensar no porquê... o " fio da navalha " é de facto uma situação de fragilidade, um caminho difícil de atravessar.
continuação de boas leituras .
A expressão "fio da navalha" remete-me para aquela..."
Obrigada, Rui pela sua participação.
de facto, só o autor conhecerá as verdadeiras razões da escolha do título, mas nós leitores também somos livres de pensar no porquê... o " fio da navalha " é de facto uma situação de fragilidade, um caminho difícil de atravessar.
continuação de boas leituras .

Sejam os exemplos da entrada em cena de Sophie e como ela perturba o equilíbrio em que Isabel vivia, casada com Gray mas permitindo-se conviver com Larry, assim como anteriormente a queda de ambos (Isabel e Gray) com o crash da bolsa, levando-nos a pensar que apesar de viverem à grande, viviam numa situação limite, que de um momento para o outro despedaçou-se, obrigando-os a viver da "esmola" do tio Elliott.
Inês wrote: "Na minha opinião, o título revela o equilíbrio que todos se encontram, vivendo as suas vidas no limiar. Quando algo externo se intromete esse equilíbrio desmonta-se muito facilmente.
Sejam os exem..."
Obrigada, Inês.
" (...) título revela o equilíbrio que todos se encontram, vivendo as suas vidas no limiar. " quando faz esta afirmação ... interrogo-me se a própria vida, se viver todos os dias não é um exercício de estar no " fio da navalha"?
" Larry não tinha família. Quase todos temos pelo menos primos que às vezes mal conhecemos, mas que pelo menos nos dão a sensação de fazermos parte da família humana." ( pág. 209)
" - Tão intimamente quanto se pode conhecer alguém que passa a maior parte do seu tempo no Infinito - respondei, sorrindo.
- Passei dois anos no ashrama de um deles.
- Dois anos? O que é um ashrama?
- Bem, suponho que lhe podemos chamar um eremitério. (...)" ( pág. 161)
Será Larry o que mais vive no " fio da navalha"?
continuação de boas leituras.
Sejam os exem..."
Obrigada, Inês.
" (...) título revela o equilíbrio que todos se encontram, vivendo as suas vidas no limiar. " quando faz esta afirmação ... interrogo-me se a própria vida, se viver todos os dias não é um exercício de estar no " fio da navalha"?
" Larry não tinha família. Quase todos temos pelo menos primos que às vezes mal conhecemos, mas que pelo menos nos dão a sensação de fazermos parte da família humana." ( pág. 209)
" - Tão intimamente quanto se pode conhecer alguém que passa a maior parte do seu tempo no Infinito - respondei, sorrindo.
- Passei dois anos no ashrama de um deles.
- Dois anos? O que é um ashrama?
- Bem, suponho que lhe podemos chamar um eremitério. (...)" ( pág. 161)
Será Larry o que mais vive no " fio da navalha"?
continuação de boas leituras.

quando faz esta afirmação ... interrogo-me se a própria vida, se viver todos os dias não é um exercício de estar no " fio da navalha"?
Claro que sim! E por isso gostei tanto das personagens deste livro, com cada uma é possível nos identificarmos em algum aspecto. Penso que todos teremos em nós um pouco de Larry, Isabel, Gray, Elliott e Sophie. (e também do narrador, com a sua vontade de saber de pessoas que aparentemente não lhe são nada!) :)
Será Larry o que mais vive no " fio da navalha"?
Não sei se será o Larry que mais vive no fio da navalha, no fundo ele é o personagem mais flexível (tanto vive em França como na Índia, como parte de volta para os EUA livrando-se do seu dinheiro). Penso que nele o efeito de ''cair'' do equilíbrio se dá antes, enquanto combate na guerra, que é algo que os restantes nunca chegam a perceber.
Para mim a personagem que mais vive nesse fio será Isabel, a que mais necessita que tudo à sua volta esteja como ela quer para que continue a manter o seu ''estatuto''.
Obrigada pela discussão e boas leituras! 📚

Inês wrote: "Plano Nacional de Leitura 2027 wrote:
quando faz esta afirmação ... interrogo-me se a própria vida, se viver todos os dias não é um exercício de estar no " fio da navalha"?
Claro que sim! E por i..."
Que boas discussões ! Obrigada, Inês.
Quer partilhar uma pequena passagem do livro que exemplifique que a Isabel vive no fio da navalha?
Continuação de boas leituras e reflexões.
quando faz esta afirmação ... interrogo-me se a própria vida, se viver todos os dias não é um exercício de estar no " fio da navalha"?
Claro que sim! E por i..."
Que boas discussões ! Obrigada, Inês.
Quer partilhar uma pequena passagem do livro que exemplifique que a Isabel vive no fio da navalha?
Continuação de boas leituras e reflexões.
Sandra wrote: "Concordo, a Isabel, a meu ver, é quem mais vive no limite, entre perder a comodidade em que vive, ou, pelo contrário, assumir o seu amor por Larry."
Olá Sandra!
Quer partilhar uma pequena passagem do livro que exemplifique que a Isabel vive no fio da navalha?
Continuação de boas leituras e reflexões.
Olá Sandra!
Quer partilhar uma pequena passagem do livro que exemplifique que a Isabel vive no fio da navalha?
Continuação de boas leituras e reflexões.

Quer partilhar uma pequena passagem do livro que exemplifique que a Isabel vive no fio da navalha?
" - You made me tired. D'you think I sacrificed myself to let Larry fall into the hands of a raging nymphomaniac?
- How did you sacrifice yourself?
- I gave Larry up for the one and only reason that I didn't want to stand in his way.
- Come off it, Isabel. You gave him up for a square-cut diamond and a sable coat."
Li o livro em inglês, daí apenas partilhar esta citação não traduzida. Penso que esta passagem após Isabel contar ao narrador que Larry se irá casar pode exemplificar como a sua vida se equilibra entre o seu amor por Larry e a segurança financeira que o casamento com Gray lhe deu. E como a sua consciência oscila entre esses dois pontos.
Inês wrote: "Plano Nacional de Leitura 2027 wrote: "Inês wrote: "Plano Nacional de Leitura 2027 wrote: ."
Quer partilhar uma pequena passagem do livro que exemplifique que a Isabel vive no fio da navalha?
" - ..."
Obrigada, Inês.
Boa seleção.
Quer partilhar uma pequena passagem do livro que exemplifique que a Isabel vive no fio da navalha?
" - ..."
Obrigada, Inês.
Boa seleção.


A minha, não é muito diferente de algumas já aqui explanadas.
Posso, apenas, acrescentar que todas as personagens vivem no "fio da navalha". Quando se toma uma opção de vida, escolhe-se uma via, um percurso, um "fio" que pode resvalar a qualquer momento. Vejamos o exemplo de Isabel que optou pela segurança e pelo bem-estar ao casar com Gray, em detrimento do amor. No entanto, o percurso escolhido, o "fio", quebrou com a falência do marido. O próprio Elliott vive uma vida de angústia, de ansiedade com receio de não ser reconhecido, de não ser convidado. Mas é a opção de vida feita por Larry que melhor justifica o título. Ele parte à aventura, nunca sabendo o que vai encontrar.
Alexandra wrote: "Gostei muito das várias interpretações do título que aqui partilharam. Numa primeira leitura, em parte talvez sugerida pela citação inicial do espiritual hindu, ocorreu-me a ideia de que o título e..."
Obrigada, Alexandra.
As partilhas, aqui feitas, têm-nos ajudado a compreender melhor a grandeza da obra.
Obrigada, Alexandra.
As partilhas, aqui feitas, têm-nos ajudado a compreender melhor a grandeza da obra.
Graciosa wrote: "É evidente que cada leitor terá a sua interpretação.
A minha, não é muito diferente de algumas já aqui explanadas.
Posso, apenas, acrescentar que todas as personagens vivem no "fio da navalha". Qu..."
Obrigada, Graciosa.
Sem dúvida que cada leitor têm a sua interpretação e essa é a mais-valia dos clubes de leitura. Ficamos mais ricos com as partilhas aqui feitas.
Penso que todos nós, em várias situações vivemos no "fio da navalha", tal como as personagens deste magnifico livro.
Para mim, a personagem que (mais) vive no " fio do navalha" é o Larry. No entanto, as partilhas feitas , neste Clube, tem ampliado a minha leitura e tenho compreendido que outras personagens também vivem no " fio da navalha".
Vivemos no "fio da navalha" sempre que fazemos opções?
Este livro fez-me pensar ... no livre-arbítrio e nas questões do determinismo. Será Larry um bom exemplo que o Homem é dotado de livre-arbítrio?
A minha, não é muito diferente de algumas já aqui explanadas.
Posso, apenas, acrescentar que todas as personagens vivem no "fio da navalha". Qu..."
Obrigada, Graciosa.
Sem dúvida que cada leitor têm a sua interpretação e essa é a mais-valia dos clubes de leitura. Ficamos mais ricos com as partilhas aqui feitas.
Penso que todos nós, em várias situações vivemos no "fio da navalha", tal como as personagens deste magnifico livro.
Para mim, a personagem que (mais) vive no " fio do navalha" é o Larry. No entanto, as partilhas feitas , neste Clube, tem ampliado a minha leitura e tenho compreendido que outras personagens também vivem no " fio da navalha".
Vivemos no "fio da navalha" sempre que fazemos opções?
Este livro fez-me pensar ... no livre-arbítrio e nas questões do determinismo. Será Larry um bom exemplo que o Homem é dotado de livre-arbítrio?

A minha, não é muito diferente de algumas já aqui explanadas.
Posso, apenas, acrescentar que todas as personagens vivem no "fi..."
Eu diria que só tomamos consciência de que vivemos no "fio da navalha" quando tomamos opções. Na verdade, dum certo ponto de vista, acho que todos vivemos no "fio da navalha". Porém, é certo que muitos de nós acaba por não se desviar muito desse "fio da navalha" (caminho), o que dá a ilusão de que não se vive dessa forma. Acho até que, muitos, não se desviam desse "fio da navalha" precisamente para não terem de lidar com as consequências, talvez incómodas e difíceis, desse desvio.
Este despertar para a nossa capacidade de tomar opções/decisões e percorrer de forma audaciosa este "fio da navalha" é (mais coisa menos coisa) a definição de livre-arbítrio. E sim, definitivamente o Larry é um bom exemplo. Acho que o Larry faz-nos lembrar (a todos) esta nossa capacidade de sair do "fio da navalha" e percorrer caminhos que vão para além das convenções do que está certo ou errado e daquilo que traz felicidade ou infelicidade. É uma personagem audaz, uma personagem que questiona convenções e que nos angustia por isso, mas, no fim do dia, é uma personagem que nos faz pensar, que nos convida à auto-introspeção.

A minha, não é muito diferente de algumas já aqui explanadas.
Posso, apenas, acrescenta..."
Concordo totalmente.
Rui wrote: "Plano Nacional de Leitura 2027 wrote: "Graciosa wrote: "É evidente que cada leitor terá a sua interpretação.
A minha, não é muito diferente de algumas já aqui explanadas.
Posso, apenas, acrescenta..."
Obrigada, Rui. Excelente partilha.
A minha, não é muito diferente de algumas já aqui explanadas.
Posso, apenas, acrescenta..."
Obrigada, Rui. Excelente partilha.
Graciosa wrote: "Rui wrote: "Plano Nacional de Leitura 2027 wrote: "Graciosa wrote: "É evidente que cada leitor terá a sua interpretação.
A minha, não é muito diferente de algumas já aqui explanadas.
Posso, apenas..."
:)
A minha, não é muito diferente de algumas já aqui explanadas.
Posso, apenas..."
:)

Rui wrote: "@Plano Nacional de Leitura 2027, eu estaria muito curioso para saber o que este clube de leitura pensa sobre a opinião expressa pelo autor e narrador (no fim do livro) relativamente à vida de cada ..."
Olá Rui,
Obrigada pela sua participação.
A questão está lançada, vamos aguardar que os leitores / membros/ participantes deste clube respondam ao seu pedido. Quem quer começar?
Olá Rui,
Obrigada pela sua participação.
A questão está lançada, vamos aguardar que os leitores / membros/ participantes deste clube respondam ao seu pedido. Quem quer começar?

Não será melhor abrir um novo tópico com tema?
Mas, abrindo ou não um novo tópico, posso começar eu a responder, até porque, por razões óbvias, me sinto responsável por dar sequência a um tema por mim suscistado. :)
O autor refere que escreveu "uma história de sucesso". Esta generalização, apesar de ser sempre discutível, parece-me que acompanha a opinião generalizada dos leitores, na qual me incluo. Porém, não deixa de ser também possível olhar de forma diferente para a realidade de cada personagem.
Cingindo-me às duas personagens mais proeminentes - Larry e Isabel. O autor refere que Isabel conseguiu "uma posição segura secundada por uma fortuna substancial numa sociedade ativa e culturalmente desenvolvida". Concordo em grande medida, mas vendo doutro prisma, que dizer do facto de Isabel ter amado Larry toda a vida e nunca ter concretizado os seus planos e vontade de constituir um casal com ele?
Em relação a Larry, o autor diz, nada mais nada menos, que atingiu "a felicidade". Quite a statement! E é esta opinião que me suscita mais interrogações. Não porque não consiga admitir que o autor tenha toda a razão, mas porque é uma afirmação tão forte que me ficou a ecoar na mente. Terá o autor descoberto a fórmula da felicidade? Ou só identificou uma manisfestação dessa felicidade? E será que identificou corretamente? Na verdade não sei (quem sabe realmente alguma coisa acerca dos insondáveis caminhos da felicidade?), mas parece-me claro que o autor está a admitir que a felicidade é um caminho, tal como o caminho que Larry percorre, e não um fim em si mesmo, porque nem o próprio Larry consegue chegar a fim algum. Só esta implicita opinião (do autor), de que a felicidade pode ser um caminho e não um fim, é suficiente para me fazer pensar, pensar muito - irá talvez fazer desconstruir a minha ideia pré-concebida sobre o que é a felicidade. Não é coisa pouca. :)

O narrador subscreve que Larry, a grande metáfora da obra, tem como função equilibrar toda a situação através de sua abstinência aos prazeres tão incensados por todos e sua valorização do ser humano por meio da serenidade e paz interior que conseguiu obter por influência de filosofia oriental.
São abordados os principais acontecimentos do início do século XX e do período entre guerras: queda da bolsa de Nova Iorque, mineração do início do século, ascensão econômica dos Estados Unidos, revolução industrial, surgimento da arte expressionista, influência das descobertas de Freud e Darwin, guerra civil espanhola, fascismo e nazismo, doutrinas filosóficas ateístas…

Como o próprio autor refere no início do parágrafo. "... tudo isto são conjecturas". E é bem verdade porque cada leitor terá a sua própria ideia de felicidade e de sucesso.
O caminho escolhido por Larry para ser feliz, abdicando dos bens materiais e valorizando a vida espiritual e a paz interior, percorrendo "sozinho o caminho da perfeição com altruismo e renúncia" é motivo de discussão e de discordância. Não é tarefa fácil definir "Felicidade". A receita não é igual para todos.
E Isabel, que enveredou pelo bem-estar e segurança, foi feliz? O facto de amar uma pessoa e casar com outra é garantia de sucesso? Dir-me-ão, tudo depende do que cada um pretende para a sua vida. Também é verdade!
Então, a história de Isabel contraria o aforismo "O dinheiro não traz felicidade". Será?
Rui wrote: "Plano Nacional de Leitura 2027 wrote: "Rui wrote: "@Plano Nacional de Leitura 2027, eu estaria muito curioso para saber o que este clube de leitura pensa sobre a opinião expressa pelo autor e narra..."
Rui, muito obrigada pela participação tão interessante e ativa.
Pertinente a sua opinião.
A questão da felicidade é uma das questões que mais ecoou na minha mente: O que é realmente a felicidade? Alguém conseguirá alcançar a felicidade ou apenas momentos felizes? A Isabel será feliz ou resignou-se às escolhas de Larry?
A felicidade de Larry ... toca-me muito, desassossega-me. Só seremos felizes quando nos encontramos, quando nos descobrimos como pessoas?
Quanto à abertura de um novo tópico ... agora, talvez já não faça sentido, pois a conversa está a fluir.... No entanto, gostaria de dizer que podem ( os nossos queridos participantes ) propor a abertura de um novo tópico.
Boas leituras.
Rui, muito obrigada pela participação tão interessante e ativa.
Pertinente a sua opinião.
A questão da felicidade é uma das questões que mais ecoou na minha mente: O que é realmente a felicidade? Alguém conseguirá alcançar a felicidade ou apenas momentos felizes? A Isabel será feliz ou resignou-se às escolhas de Larry?
A felicidade de Larry ... toca-me muito, desassossega-me. Só seremos felizes quando nos encontramos, quando nos descobrimos como pessoas?
Quanto à abertura de um novo tópico ... agora, talvez já não faça sentido, pois a conversa está a fluir.... No entanto, gostaria de dizer que podem ( os nossos queridos participantes ) propor a abertura de um novo tópico.
Boas leituras.
Luís wrote: "Continuando com a pergunta do Rui:
O narrador subscreve que Larry, a grande metáfora da obra, tem como função equilibrar toda a situação através de sua abstinência aos prazeres tão incensados por ..."
Obrigada, Luís.
A "serenidade e paz interior" serão condições imperativas, categóricas, para alcançar a felicidade?
O narrador subscreve que Larry, a grande metáfora da obra, tem como função equilibrar toda a situação através de sua abstinência aos prazeres tão incensados por ..."
Obrigada, Luís.
A "serenidade e paz interior" serão condições imperativas, categóricas, para alcançar a felicidade?
Graciosa wrote: "Tentando também responder à pergunta do Rui.
Como o próprio autor refere no início do parágrafo. "... tudo isto são conjecturas". E é bem verdade porque cada leitor terá a sua própria ideia de fe..."
Graciosa, obrigada.
Penso que a questão principal é pensamos no conceito de felicidade. Afinal, o que é a felicidade? Esclarecendo o conceito ... talvez seja mais fácil compreender se as opões de Isabel se poderão denominar de felicidade, mesmo que não seja a "nossa " felicidade".
Como o próprio autor refere no início do parágrafo. "... tudo isto são conjecturas". E é bem verdade porque cada leitor terá a sua própria ideia de fe..."
Graciosa, obrigada.
Penso que a questão principal é pensamos no conceito de felicidade. Afinal, o que é a felicidade? Esclarecendo o conceito ... talvez seja mais fácil compreender se as opões de Isabel se poderão denominar de felicidade, mesmo que não seja a "nossa " felicidade".

O narrador subscreve que Larry, a grande metáfora da obra, tem como função equilibrar toda a situação através de sua abstinência aos prazeres tão in..."
Todos nós queremos serenidade, aquele estado indescritível de calma que parece pertencer apenas aos monges tibetanos e instrutores de ioga. Pessoas com serenidade estão mais bem equipadas para aproveitar a vida. Seus pequenos problemas permanecem pequenos e não se transformam em grandes catástrofes. E quando surgem crises reais, eles reagem com pensamentos firmes e claros.
No entanto, a serenidade não é alcançada sem esforço. Assim como precisamos de hábitos adequados de exercícios para ter um corpo saudável, precisamos de bons hábitos mentais para ter uma mente pacífica.
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O título que dá nome a este livro é retirado de uma obra espiritual hindu Katha-Upanishads onde se lê: “É difícil percorrer o fio de uma navalha; tão penoso dizem os sábios, como o caminho da Salvação.”