Desilusão... a desilusão sempre lhe deixara um travo amargo na boca e o estômago às voltas, mas desta vez era diferente. Desta vez ela conseguia sentir a mudança que a desilusão lhe causou. Uma mudança permanente,irrevogável...
Por norma, ela ficaria melancólica por uns tempos à medida que reunia forças para se erguer de novo e continuar. Por norma, ela ofereceria resistência, ela não se deixaria quebrar. Mas desta vez, pela primeira vez, ela não tinha a certeza de o querer fazer e isso atormentava-a.
Era como se a alma dela fosse como um copo que se quebrou em cem pedaços: ela podia colar todos esses pedaços mas o copo nunca mais seria o mesmo- existiriam sempre marcas- então porque se deveria incomodar?
Uma e outra vez a dúvida perpassou-lhe a mente. O que deveria fazer: recolher os pedaços e seguir em frente o melhor possível, ou ceder?
Por norma, ela ficaria melancólica por uns tempos à medida que reunia forças para se erguer de novo e continuar. Por norma, ela ofereceria resistência, ela não se deixaria quebrar. Mas desta vez, pela primeira vez, ela não tinha a certeza de o querer fazer e isso atormentava-a.
Era como se a alma dela fosse como um copo que se quebrou em cem pedaços: ela podia colar todos esses pedaços mas o copo nunca mais seria o mesmo- existiriam sempre marcas- então porque se deveria incomodar?
Uma e outra vez a dúvida perpassou-lhe a mente. O que deveria fazer: recolher os pedaços e seguir em frente o melhor possível, ou ceder?